domingo, 14 de maio de 2017

TRUCO.


.. uma coisa é jogar truco. 
Outra, bem diferente, 
é conversar sobre John Donne
com Traveler.


k.m.

11 comentários:


  1. Para Cortázar, la poesía detenta el más alto poder de manifestación y de revelación; constituye por tanto la suprema aspiración de la escritura. Su palabra está atraída y promovida por esa impulsión carismática que corresponde, según Cortázar, más al orden de lo visionario que de lo literario. La poesía enraiza, establece el anclaje del ser, por ella devuelto a su basamento

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  2. Contra el discurso sublime, el discurso fecal. Contra religiones, sistemas y reticulados, Cortázar opone un contacto directo y desollado con la realidad visceral, contacto grosero, al margen de toda gracia, sin mediaciones mitopoyéticas. Escribir es arrancar la piel al lenguaje, deseducar los sentidos, abrirse a lo nauseabundo, «estar en la mierda hasta el cogote». (…) Escribir: meter la mano en las vísceras, penetrar hacia la entraña deseada y deseante, descender para habitar el cuerpo, reconciliar la palabra con el funcionamiento y la productividad orgánicos (pp. 141-142)

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  3. A BUSCA DA FECALIDADE (Antonin Artaud)

    Onde cheira a merda
    cheira a ser.
    O Homem podia muito bem não cagar,
    não abrir a bolsa anal
    mas preferiu cagar
    assim como preferiu viver
    em vez de aceitar viver morto.

    Pois para não cagar,
    teria que consentir
    em não ser,
    mas ele não foi capaz de se decidir a perder
    o ser,
    ou seja, a morrer vivo.

    Existe no ser
    algo particularmente tentador para o homem
    algo que vem a ser justamente

    COCÔ. ( AQUI RUGIDO)

    Para existir basta abandonar-se ao ser,
    mas para viver,
    é preciso ser alguém,
    e para ser alguém é preciso ter um OSSO,
    é preciso não ter medo de mostrar o osso
    e arriscar-se a perder a carne.

    Homem sempre preferiu a carne
    à terra dos ossos.
    Como só havia terra e madeira de ossos
    ele viu-se obrigado a ganhar sua carne,
    só havia ferro e fogo
    e nenhuma merda
    e o homem teve medo de perder a merda
    ou antes desejou a merda
    e para ela sacrificou o sangue.

    Para ter a merda,
    ou seja, carne,
    onde só havia sangue
    e um terreno baldio de ossos
    onde não havia mais nada para ganhar
    mas apenas algo para perder, a vida.

    reche modo
    to edire
    di za
    tau dari
    do padera coco

    Então o homem recuou e fugiu.
    E então os animais o devoraram.

    Não foi uma violação,
    ele prestou-se ao obsceno repasto.

    Ele gostou disso,
    e também aprendeu a agir como animal
    e a comer seu rato
    delicadamente.

    E de onde vem essa sórdida abjeção?

    Do fato de o mundo ainda não estar formado,
    ou de o homem ter apenas uma vaga idéia do que seja o mundo
    querendo conservá-la eternamente?

    Deve-se ao fato de o homem
    ter um belo dia
    detido
    a idéia do mundo.

    Dois caminhos estavam diante dele:
    o do infinito de fora,
    o do ínfimo de dentro.

    E ele escolheu o ínfimo de dentro.
    Onde basta espremer
    o pâncreas,
    a língua,
    o ânus,
    ou a glande.
    E deus, o próprio deus espremeu o movimento.

    É deus um ser?
    Se o for, é merda.
    Se não o for,
    ele não existe.
    Mas ele não existe,
    a não ser como vazio que avança com todas as suas formas
    cuja mais perfeita imagem
    é o avanço de um incalculável número de piolhos.

    "O Sr. Está louco, Sr. Artaud? E então a missa?"

    Eu renego o batismo e a missa.
    Não existe ato humano,
    no plano erótico interno,
    que seja mais pernicioso que a descida
    do pretenso jesus-cristo nos altares.

    Ninguém me acredita
    e posso ver o público dando de ombros
    mas esse tal cristo é aquele
    que diante do percevejo deus
    aceitou viver sem corpo,
    quando um exército de homens
    descendo da cruz,
    à qual deus pensou tê-los pregado há muito tempo,
    se rebelava,
    e armada com ferro,
    com sangue,
    com fogo e com ossos avançava, desafiando o Invisível
    para acabar com o JULGAMENTO DE DEUS.


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  4. Depois que Mathieu comprou aquela Polaroid, ele passou a fazer ensaios fotográficos diários de suas próprias fezes.

    ''Com ela '' Mathieu escreveu no seu diário de romance ''notei que o formato , a quantidade, acor e o odor eram variáveis. A estrutura das mihas fezes costuma ser fragmentária e multifacetada. No mínimo duas vezes por dia. As cores das fotos nunca são precisas, mas em pouco tempo eu sabia alguma coisa sobre as formas (repito, nunca extamente as mesmas) que o excreto podia adquirir...

    Mas aquilo revelou-se insuficiente para Mathieu.

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  5. Quis então colocar ao lado de cada foto a descrição de seu odor.

    ''Os odores tbm revelaram-se variáveis '', continuou Mathieu ''Kant estava certo ao classificar o olfato como um sentido secundário, devido à sua INEFABILIDADE

    k.m.

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  6. ''ESCREVI NO ÁLBUM, POR EXEMPLO , ESSE TEXTO REFERENTE AO ODOR DE UM BOLO FECAL ESPESSO, MARROM-ESCURO : ODOR OPACO DE VERDURAS PODRES EM GELADEIRA FECHADA.

    o QUE ERA ISSO, ODOR OPACO ???

    A ESPESSURA DO BOLO LEVARA-ME INVOLUNTARIAMENTE A SINONIMIZAR : ESPESSO -OPACO ??? QUEVERDURAS ? BRÓCOLIS

    Mathieu parecia um enólogo descrevendo a fragrancia de um vinho. mas na verdade desenvolvera uma revolução na poesia das descrições olfativas

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  7. Rayuela libera un aflujo psíquico proveniente del trasfondo entrañable, un ahondamiento impulsivo, una tromba íntima, la del «viento primordial que sopla desde abajo» (p. 149)

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  8. la escritura no resulta ya ni oficio ni artificio sino posesión consubstancial, connatural, porque el swing opera la completa encarnación de la palabra, el arraigo en lo carnal; la adentra y la confunde con lo más acérrimo y acendrado. De ahí que, emparejada con otras secreciones o expulsiones orgánicas esta emisión no se comanda; sólo se puede propiciarla para que sobrevenga y cese por necesidad inherente. (…) Cuando se está captado y cautivado por el swing, el poseso no dice: eslabón de la cadena magnética del cosmos, es dicho; el decir corre a cargo de la fuerza que lo imanta; lo dicho se dice por medio de ese sujeto conductor, ese rapsoda. Mediúmnico, el swing porta, transporta, como el viento primordial que sopla desde abajo, permite recuperar vestigios del reino olvidado (pp. 157-158)

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  9. El caso de Mundos y modos es muy revelador acerca de las dimensiones metafísicas de la obra de Cortázar: esto hay que agradecérselo a su autor. En la diferencia entre las dos opciones, la elegida y transitada por él y la mía propia, está justamente cifrado el alcance metafísico de la gran obra de Cortázar. El ensayo de Yurkievich muestra de forma fiel cuál es el horizonte metafísico de la novela moderna –y, por extrapolación, de la Modernidad occidental en su conjunto– tal como lo ve Cortázar: un horizonte necesariamente regresivo, al que se llega, como al océano, dejándose llevar dócil y pasivamente por la corriente. A su vez, la Teoría del Entusiasmo plantea cuál es el horizonte metafísico de la «nueva» (por ancestral) concepción de la literatura formulada, como alternativa a la Modernidad, por el Rayuela insólito: un horizonte etéreo, evolutivo, al que se únicamente se llega contra la corriente, remontando el río hasta sus verdaderas fuentes.

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  10. El caso de Mundos y modos es muy revelador acerca de las dimensiones metafísicas de la obra de Cortázar: esto hay que agradecérselo a su autor. En la diferencia entre las dos opciones, la elegida y transitada por él y la mía propia, está justamente cifrado el alcance metafísico de la gran obra de Cortázar. El ensayo de Yurkievich muestra de forma fiel cuál es el horizonte metafísico de la novela moderna –y, por extrapolación, de la Modernidad occidental en su conjunto– tal como lo ve Cortázar: un horizonte necesariamente regresivo, al que se llega, como al océano, dejándose llevar dócil y pasivamente por la corriente. A su vez, la Teoría del Entusiasmo plantea cuál es el horizonte metafísico de la «nueva» (por ancestral) concepción de la literatura formulada, como alternativa a la Modernidad, por el Rayuela insólito: un horizonte etéreo, evolutivo, al que se únicamente se llega contra la corriente, remontando el río hasta sus verdaderas fuentes.

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  11. El caso de Mundos y modos es muy revelador acerca de las dimensiones metafísicas de la obra de Cortázar: esto hay que agradecérselo a su autor. En la diferencia entre las dos opciones, la elegida y transitada por él y la mía propia, está justamente cifrado el alcance metafísico de la gran obra de Cortázar. El ensayo de Yurkievich muestra de forma fiel cuál es el horizonte metafísico de la novela moderna –y, por extrapolación, de la Modernidad occidental en su conjunto– tal como lo ve Cortázar: un horizonte necesariamente regresivo, al que se llega, como al océano, dejándose llevar dócil y pasivamente por la corriente. A su vez, la Teoría del Entusiasmo plantea cuál es el horizonte metafísico de la «nueva» (por ancestral) concepción de la literatura formulada, como alternativa a la Modernidad, por el Rayuela insólito: un horizonte etéreo, evolutivo, al que se únicamente se llega contra la corriente, remontando el río hasta sus verdaderas fuentes.

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