Quando na manhã seguinte à noite da despedida, Winner se levantou tarde e muito exausto , evieram anunciar-lhe a visita. Era ela, Albertine.
"'Mas voce não tinha ido embora ?''
Era o primeiro encontro dos dois depois daquela briga. Durante a separação, de quase doze horas, Albertine chorara muito. Muitas vezes rufara como um tambor envolto em panejamentos negros. Tivera muitas aventuras com Winner , mas tbm muitas decepções, de acordo com o que Winner leu no diário dela depois. E embora a lembrança de Winner caísse num poço a cada aventura dessas, depois decada decepção voltava à tona. Por fim, Albertine decidiu oferecer-lhe um armistício.
Estava encantadora, melancólica e bela sentada diante de Winner , até onde ele se recordava. Mais tarde, no entanto, leu no diário de Albertine :
''Não há mulher que não sonhe em matar o marido. Eu, Albertine, tbm sempre tive esse devaneio, mas nos últimos tempos ele se tornou uma determinação realista. Decidi propor a separação . Winner dise, Tudo Bem , você não vai me arrancar nenhum um tostão ! , eu não tenho bens, este apartamento é alugado, meu dinheiro está todo numa conta secreta bem longe daqui. '' Meu Deus, Winner é louco. Ainda vai comer o pão que o diabo amassou
''Hoje não vou lhe dar nenhum tostão, ele disse. E foi então que eu decidi me vingar. E a gente se vinga de um marido desses não é tirando do dinheiro de sua carteira, nem inventando falsas despesas de mercado nem arranjando um amante como todas fazem. Só há uma retaliação a fazer nessa situação. UM MARIDO DESSES TEM QUE SER MORTO !!! Não em sonhos, mas na vida real.
Albertine.
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