Tudo se passa como se nos movimentos contrários às unilateralizações radicais , os momentos diferenciados da razão quisessem remeter de novo a uma unidade. Uma unidade, contudo , que só pode ser reconquistada aquém das culturas de especialistas, em uma PRÁXIS COTIDIANA NÃO DEFORMADORA . A c´ritica da razão instrumental se depara com uma situação de recepção aguda notável até hoje: com ''expectativas de finais dos tempos '' e outros tantos medos presentes em muitíssimos movimentos, a construção proposta por mim conta com uma integridade dialética entre entre o mercado e os ''outros agentes'' que impressiona, pelo menos na medida em que se mostra capaz de constituir determinadas formas e mecanismos estruturais marcados pela racionalidade. Bem concretamente e não querendo ser filosófico : creio que existem ainda mecanismos de autonomização institucional precisando ser ativados, simplesmente devido a uma determinada ''grandeza'' , devido a uma centralização excessiva, ao desacoplamento ou ao ofuscamento das possibilidades de ''reacoplamento '' (ao menos dialético) que coloca em marcha uma espécie de ''maquinaria descontrolada '', que muitas vezes projetam medos inexistentes na tela do inconsciente coletivo : aqueles ''riscos inteiramente novos '' e o que E. P. Thompson chamou de ''exterminismo'', como lógica de ''auto-extinção pós-moderna, entram nessa lógica duvidosa de calcular os obstáculos do caminho.
K.M.
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