Não muito tempo depois, a lua devorou toda a vida orgânica da terra. Com Nova York totalmente eclipsada , as visões da vida eterna tornaram-se novamente propícias . Acho que não tive visões comparáveis até o dia 20 de abril, meu aniversário , : por volta da meia-noite as visões já estavam todas devidamente registradas num folha solta . A neblina pesada, rara em Nova York , obscureceu a Ponte do Brooklin e talvez tenha refletido parcialmente a lua, enquanto eu tomava nota. Essa primeira visão, por acaso, excedia e suplantava em alto grau o que que acabo de escrever . E aqui me valho de um elogio da paciência literária como aquela que compreende que devemos constantemente alimentar a fogueira com madeira apropriada e seleta, até que enfim se acenda, revelando a visão poética do caminho do qual não existe retorno . o Brilho do fogo ! Verbo adâmico madruguento arrancando faíscas logóicas do devir-natal , o infinito do conteúdo potencial das origens infinitamente surpreendido em minha expressão literária --- uma ressonância que ecoa ; a forma limitada e momentânea agora se irradia em direção à sua própria modalidade de universalidade aberta. ''Houve o brilho de um raio e oh (!) ''
K.M.
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