Como tenho pensado em ti
nas noites úmidas,de névoa úmida,
na areia úmida.
Eu te sabia assim,
olhando para a mesma coisa
numa noite aparentemente vazia.
Mansa, pousaste as mãos
sobre minha ferida.
Mas, ah! ----
A falta de teu ser de volupia e
tristeza. O mar ... onde se via
o movimento da agua.
Era como se aágua
estrmecesse em mil sorrisos.
Como uma carne de mulher
sob carícia.
O luar era um afago tão suave ,
--Tão imaterial ! ---
Ahhhhhh
E ao mesmo tempo
tão voluptuoso e grave.
A água era teu corpo
a estremecer-se com delícia.
Ah , em música pôr o que eu sentia!
Unir do espasmo da harmonia
Esses dois ritmos contrastantes:
O frêmito tão perdidamente
alegre de amor sob a carícia
E essa grave volúpia da
LUZ BRANCA !
k.M.